Eu realmente gosto de sessões fixas, como colunas. Influência da imprensa impressa. Essa é mais uma, com um nome não tão criativo, mas bem auto-explicativo. E alguma coisa me diz que a lista da qual essa coluna trata, nunca vai parar de ser feita.
Essa coluna foi inspirada nesse tópico no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=205720&tid=2517940127211266082&start=1 Esse post foi originalmente escrito para e publicado no dito tópico.
Vamos a isto? Depois do pulo.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet.
Foi o primeiro filme (que eu me lembre) que me tocou profundamente e me impressionou e me conquistou. Quando eu aluguei a primeira vez, ainda em VHS, eu assisti 4 vezes no primeiro dia e 2 no segundo, só não assisti mais pq tinha q devolver. O filme ficou na minha cabeça. Foi o primeiro filme que me fez perceber que um filme não é só uma história, é um processo, uma combinação, um sonho, são muitas coisas. Foi a primeira vez que eu percebi um filme em sua totalidade: imagens, sons e sensações extrasensoriais (ou supersensoriais?). Como eu já disse, o filme ficou na minha cabeça, e eu fiz que fiz que, dois anos e meio depois de tê-lo assistido a primeira vez, eu fiz meu pai me dar o DVD duplo de presente. Em cada uma das 28 vezes (contadas) que eu assisti ao filme eu senti, percebi ou pensei coisas diferentes. É o filme da minha vida, me acompanha desde os meus 11 anos. Em cada fase da minha vida que eu o assisto ele me causa um efeito diferente, produz novos significados pra mim. Eu me apaixonei por tudo no filme sem exceção, principalmente o fato dele conseguir ter entrado em mim e não saído de jeito nenhum. Com certeza o filme que mudou meu jeito de ver cinema e de ver o mundo. Pensando agora, percebo que mais do que isso, justamente por ele me acompanhar a 7 anos, ele me influenciou como pessoa, na minha personalidade, nos meus valores e princípios e indubitavelmente na minha descoberta de que eu nasci pra ser cineasta.
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